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Prisão do prefeito de Coari, Adail Pinheiro

Da equipe de A CRÍTICA

O deputado federal Sabino Castelo Branco (PTB-AM) prepara uma representação junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) onde vai questionar os motivos pelos quais o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), com sede na capital federal, até hoje não se manifestou sobre o segundo pedido de prisão do prefeito de Coari, Adail Pinheiro, considerado pela Polícia Federal do Amazonas como o mentor do esquema de corrupção no município cujos valores somam mais de R$ 50 milhões.

Um dos argumentos de questionamento de Sabino Castelo Branco se dá porque a Justiça Federal já acatou o pedido de prisão do vice-prefeito, Rodrigo Alves, secretários, irmãos do prefeito e o TRF1 de Brasília sequer se manifestou sobre a prisão de Adail Pinheiro.

“Será possível que ele é o único que não é bandido nessa história? Toda Coari, Manaus e o Amazonas sabem que o prefeito é chefe da quadrilha que assaltou os cofres da Prefeitura de Coari nos últimos cinco anos”, diz o parlamentar.
A representação no CNJ vai mostrar o trabalho da Polícia Federal, os mandados de prisão concedidos pela Justiça e até as informações sobre os R$ 7 milhões encontrados em uma casa abandonada.

O deputado amazonense lembra que, há três anos, vem denunciando irregularidades em Coari e considera “muito estranho” o fato de somente ele ainda não ter sido preso nos 33 mandatos de prisão cumpridos em Coari e Manaus.
“Ele já foi condenado a perder o mandato e os direitos políticos por oito anos, não perdeu; a devolver R$ 40 milhões ao INSS e a decisão foi revogada. Que grande poder tem esse homem, meu Deus!”, exclama Sabino Castelo Branco.

Comentários

  1. Realmente se você prende um vice-prefeito que tem os mesmos direitos porque também não prende o titular que articula todas as ações.

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